sexta-feira, 19 de fevereiro de 2010

Perdendo um preconceito

Caro leitor, se já gostava de chamá-lo assim, hoje me satisfaço ainda mais. Após ter lido Dom Casmurro e Quincas Borbas (o Rob Schneider dos filmes do Adam Sandler/ o Adam Sandler dos filmes do Rob Schneider) havia achado Machado de Assis um tanto chato, quem perguntasse minha opinião sobre sua obra, dir-lhe-ia (olha eu o imitando de novo) que os gringos estão mesmo certos e que nós brasileiros super valorizamos sua obra.
Resolvo vencer o preconceito e ler Memórias Póstumas de Brás Cubas, livro que eu deveria ter lido na escola e não li por que na época não gostava de ler (e isso não tem tanto tempo), o resultado óbvio que me trás a postar sobre tal assunto aqui (Machadão comendo na alma) é o fascínio que essa obra causou em mim, li-o em menos de uma semana, inicialmente dividindo-me entre Hamlet (de outro autor que eu não gostava até então) durante o dia, e Memórias Póstumas de Brás Cubas antes de dormir como de costume, devido à óbvia diferença de tamanho da obra de Shakespeare e de Assis além da narrativa favorável a leitura mais rápida da obra de Shakespeare, a terminei primeiro, portanto, em um dia lendo durante o dia e a noite, cheguei ao esperado fim de Memórias Póstumas de Brás Cubas.
Que narrativa! Que história! Que estrutura textual! E assim poderia fazer sobre todos os pontos a se destacar de um livro, simplesmente fantástico, tenho certeza que se tivesse o lido na época da escola não o acharia interessante assim, talvez seja esse o meu antigo problema com Machado de Assis, a época desfavorável, Machado, você quase perdera um fã. Salvo pela curiosidade, aqui estou a te lisonjear, mais um para sua coleção de aduladores. Que genialidade! Que livro!
De todos seus pontos, o mais destacável com certeza é a estrutura textual completamente inovadora, sua leitura mais parece uma conversa direta com o autor, por pouco não conseguira ouvir a voz de um velho me contando tais histórias. Confesso que o linguajar e as citações que o próprio narrador faz às vezes dificulta a leitura, mas nada que o Wikipédia não resolva.
Se Dom Casmurro tem a maior fama é por pura injustiça, lera-o duas vezes, uma em 2007, outra em 2008, procurando sem resposta o porquê de toda sua fama sem razão, assim julgava Machado de Assis. Por pura curiosidade, após quase dois anos, me encontro como ex(expressão substancial)-preconceituoso.
Memórias Póstumas de Brás Cubas entrou para meu Top cinco livros nacionais, só não exporei os outros para não estragar um possível futuro post. Lerei agora Esaú e Jacó também de Machado de Assis, agora empolguei!

4 comentários:

  1. Eu prefiro Dom Casmurro! hahaha
    Machado de Assis é muito bom mesmo, recomendo

    ResponderExcluir
  2. Já eu prefiro crepúsculo ,lua nova, eclipse e amanhecer.... vaaai edward, lindooo !

    ResponderExcluir
  3. É por isso que eu gosto de ser eclética.. Sem preconceitos! Acho que na época que li Dom Casmurro fui a única a gostar e a ler realmente o livro, além disso ainda tive que contar sua história pra mais uns 3 que nem resumo leram... Nem ligo, gosto de contar histórias ;)

    Confesso que odiava isso de leitura obrigatória, só pelo fato de ser obrigatória.

    Gostei de Dom Casmurro, gosto de Crepúsculo, e amei O Alquimista, meu negócio é ler!

    ResponderExcluir
  4. O Alquimista é ... Putz hsauhsauhsausah
    Falo nada de Crepúsculo, ainda n li

    ResponderExcluir