Visualizo um defeito
A inércia
Alguns leves lampejos evolutivos
Mas cercado de fraquezas demasiadas
Vivo como o pior dos porcos
Da esperança
Por pouco não me considero rendido
Meus argumentos não condizem mais comigo
Nada que encontrara aqui me vale mais que respeito
Nada a inspirar-me
Deixei de crer em poucas coisas
Passei a saber ainda menos
O que mais temo parece ser a única solução
A solitude
Essa me tira da inércia, me dá esperança, me inspira
Se a dor é minha alavanca, que se preparem para meu alço
Lá vou
Ao longe
Rumo ao alto
Não me espere, não sei se volto