quinta-feira, 20 de maio de 2010

Lista dos 10 Melhores discos de todos os tempos. Pt.2

5 - Whatever People Say I am – Arctic Monkeys (2006)
A criatividade na música ainda existe, o exemplo maior disso é o Arctic Monkeys, garotos revelados pela divulgação na internet, ganharam o mundo em 2006 com o lançamento de Whateve People Say I am, o sucesso foi imediato e a banda se tornou a mais comentada pelos descolados de plantão, se você quiser entender o porque de tanto sucesso, basta ouvir os primeiros 21 segundos da primeira música do cd, The View Of Afternoon onde a bateria destruidora se encaixa perfeitamente com um riff simples e objetivo e um baixo alinhadíssimo, o resto da mesma canção é arrebatador, I Bet You Look Good And Dancefloor tem uma letra meio teen, mas com o sarcasmo de quem tem muito talento.
Outros destaques: O riff de Fake Tales Of San Francisco, A dançante Mardy Bum e A Certain Romance que com riffs simples, um baixo swing e uma bateria simples formam uma das músicas que mais fazem bem aos ouvidos que já ouvi.

4 - Led Zeppelin -Led Zeppelin II (1969)
Após um ótimo cd de estréia, aclamado por público odiado pela crítica, Led lança uma de suas obras-primas, foi o primeiro álbum da história a ser o mais vendido na Grã-Bretanha e nos E.U.A ao mesmo tempo, mais de 20 milhões de cópias no mundo mais de 12 milhões só nos E.U.A, estava decidido a partir de então quem seriam os sucessores dos Beatles como banda mais aclamada do mundo.
Destaques: O riff de Whole Lotta Love, escolhido pela revista Rolling Stone como o melhor riff de guitarra de todos os tempos, o conjunto de instrumental perfeito de Lemon Song, que com apenas 3 instrumentos faz um som harmônico, dançante e pulsante ao mesmo tempo. Heartbreak, perfeita pra trilha sonora de filmes de ação, inovadora, parece uma música fora de época, lembre que estamos falando de 1969, e claro a instrumental Moby Dick, que ajudou e muito com que John Bonham se sagrasse como um dos ou o maior baterista de todos os tempos.

3 - Back In Black – Ac/dc (1980)
Depois da trágica e precoce morte de Bon Scott, um dos mais talentosos vocalistas de todos os tempos, o Ac/Dc que já era uma das bandas mais famosas do mundo, ao contrário de todas as expectativas decide continuar, Brian Johnson é recrutado e pouco tempo após a morte de Bon, com a bênção da mãe do próprio Scott, a banda decide seguir seu caminho e entrar em estúdio, o álbum sai no mesmo ano da tragédia com um nome em homenagem ao ex-vocalista do grupo.
Back In Black trás os já reconhecidos riffs de Angus Young, que sempre foi o centro das atenções da banda nos shows, principalmente por sua performance no mínimo ... Diferente, a menor influência do blues e maior centralização das músicas nas guitarras foram fatores que fizeram o som da banda que já era excelente ficar melhor.
O cd foi um marco na história da música, vendendo cerca de 50 milhões de cópias... Isso mesmo que você leu. CINQUENTA MILHOES DE COPIAS, o segundo álbum mais vendido da historia da música, o mais vendido de rock da história, não é por menos, o álbum é simplesmente sensacional.
Destaques: A fantástica e energética Hells Bells, Shoot To Thrill, Back in black (segundo riff mais famoso da historia da música) e You Shook Me All Night Long, outro destaque é não ter nenhum ponto baixo.

2 - Rage Against The Machine - Rage Against The Machine (1994)
A melhor banda da década de 90 lançou seu primeiro cd em 1994, o auto-intitulado álbum foi um dos mais elogiados do ano pela critica, mas teve sua importância mais reconhecida com o passar do tempo. Este álbum está na lista dos 500 melhores álbuns de todos os tempos da revista Rolling Stone, que praticamente exclui álbuns de bandas que não foram fenômenos de vendas, portanto, por muitos, essa colocação na lista também será considerada imprópria, eu considero justíssima pela qualidade do som da banda.
Rage Against The Machine tem uma mistura louca de hip hop, metal, funk, talvez até um pouco de hard rock, de uma maneira bem original, é uma banda de extrema atitude, letras sempre criticas, músicos excelentes, Tom Morello, guitarrista da banda, é considerado por muitos o melhor guitarrista da década pela sua originalidade incontestável.
Destaques: Bombtrack, o hit Killing in the Name Of (que com certeza estará na minha lista das melhores músicas de todos os tempos), a letra de Take The Power Back, Know Your Enemy (provavelmente estará na minha lista das 10 melhores músicas de todos os tempos) e Freedom, com uma letra de dar arrepio aos poderosos, ótimos riffs, uma bateria excelente.

1 - Led Zeppelin - Led Zeppelin IV (1971)
Um passo a frente a tudo que fora feito na música mundial, assim defino esse disco.
O quarto do Led Zeppelin foi o primeiro da banda a ser aceito pela critica, não é por menos, não há quem não se renda a talentos tão incríveis como os demonstrados nesse disco.
Com 37 milhões de cópias o disco tem como destaques:
Black Dog, forte, arrebatadora, vocais incomparáveis, um riff incrível, original e uma bateria que por mais que você acha que vai ficar fora do tempo durante certo tempo, termina de um jeito simples e genial.
Rock And Roll, que é simplesmente... Rock And Roll.
O folk de The Batle Of Evermore que demonstra um pouco da versatilidade dessa que é a banda mais versátil do planeta...Essa que vem na seqüência do disco que você já está imaginando fica por último.
A esquisita Misty Mountain Hop.
O puro hard rock de Four Sticks, com vocais gritados incríveis (como qualquer um de Robert Plant).
A melhor canção folk da banda Going To California, que ainda lembra um pouco o disco antecessor Led Zeppelin III. Destaquei 6 das 8 músicas do álbum, mas ainda assim não conseguiria escolher o melhor disco de todos os tempos...
....se não fosse...Stairway to Heaven, confesso que gosto muito de musicas grandes, pois elas podem completar melhor vários sentimentos e sensações, a introdução magnífica, a entrada da flauta completando o som da guitarra faria, mesmo que a música acabasse por aí, sem que entrasse outro instrumento, ou voz alguma, mesmo se acabasse aos 52 segundos já seria uma das melhores músicas de todos os tempos. Eis que entra a voz de Plant, com uma letra que só não gerou mais contradições e polêmicas que a Bíblia. Com o tempo a música vai crescendo, sem entrar percussão alguma, apenas alguns efeitos de fundo, uma guitarra e uma voz, e quem escuta fica simplesmente estático, ouvindo uma poesia, a poesia da vida real, a mais linda delas, uma poesia musicada com perfeição, sem que haja excesso nem sobra alguma, tudo sem grandes virtuosismos, até que aos 4:17 entra a bateria de Bonham, marcando a música, crescendo ainda mais o entretenimento, o envolvimento com aquela canção, as variações no decorrer da música continuam e só tem a acrescentar na qualidade da música. Chega-se em pouco tempo ao break, um break que indica nitidamente que algo grandioso irá acontecer, como a entrada de um rei do Império Romano em um discurso de vitória em uma grande batalha, e essa expectativa gerada não é só alcançada como também ultrapassada, com um solo que dispensa comentários... Mas que me sinto obrigado a comentar, no momento do solo despeja-se toda a emoção dessa magnífica canção, uma emoção indescritível, forte, tudo feito em escalas pentatônicas simples, por isso fora considerado pela Rolling Stone o melhor solo de todos os tempos, e quando você pensa que a música cresceu ao seu Maximo, chegou ao seu ápice, Robert Plant entra com seus gritos quebrando tudo, estourando os tímpanos, veias, coração, cérebro, acompanhado por um riff de guitarra que você pode ensinar pro seu cachorro se quiser, mas que encaixa perfeitamente com o momento emocional que essa música te leva.
A diferença desse disco para os outros geniais discos está nessa, considera pela Rolling Stone e por mim a melhor música de todos os tempos, uma viagem de 8:01 pelas mais diferentes, crescentes, envolventes, incandescentes, fluorescentes e tudo que você imaginar de emoções possíveis.

Um comentário:

  1. Esse post me deixou beeem curiosa
    Vou ouvir cada uma dessas musicas
    ;D
    dessas,conheço só killing in the name hehe
    que realmente é mara *.*
    Beijo yves

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