quarta-feira, 12 de janeiro de 2011

Lista: Dez melhores álbuns de rock lançados em 2010, parte 1

Desde 2008 faço a lista dos melhores cd’s do ano, mas esse ano foi com certeza o que eu ouvi mais álbuns para fazer a lista. Foram mais de 50 durante todo ano.

A divulgação da lista 12 dias depois do fim do ano de 2010 ocorreu devido aos 4 meses que fiquei desatualizado no mundo da música, mas o tempo extra foi usado pra escutar os álbuns que tinham ficado para trás. Vamos à lista?

10º Audio Secredy - Stone Sour

Você conhece os nomes Corey Taylor e James Root? Não? E a banda Slipknot? Se conhece, esqueça o som deles para escutar o novo álbum do Audio Secrecy.

Pra quem não sabe, Stone Sour é a banda paralela dos dois membros Maggots, mas a abordagem é completamente diferente, é um som puxado para o post/grunge que é bem mais capaz de extrair o talento vocal de Corey Taylor e por que não a qualidade técnica do guitarrista James Root?

Destaques: A poderosa e energética Mission Statement que já inclui algo que não havia no outro álbum da banda, solos, Let’s be Honest, que tem uma boa letra, boa melodia, a pesada e mais parecida com o estilo do Slipknot The Bitter End e a balada Hesitate, que pode muito bem ser sucesso nas rádios, assim como já foi Through Gless.

9º We Were Exploding Anyway – 65daysofstatic

Inovadora, a banda 65daysofstatic faz um dos sons mais originais que já ouvi. Tive a prazer de conhecê-la apenas esse ano, mas pude ver em suas antigas músicas a evolução que os trouxeram até esse álbum.

Se trata de uma banda instrumental que mescla guitarras, elementos eletrônicos, violinos, beats e bateria. É uma banda que pode agradar tanto o rockeiro radical graças aos pesos de suas guitarras e da pesada bateria em alguns momentos, quanto aos habituados a sons eletrônicos

Destaques: As três faixas de abertura, Mountainhead, Crash Tactics e Dance Dance Dance que é realmente para dançar, dançar e dançar e a ruidosa Come to me, com participação de Robert Smith (vocalista do The Cure), mas não espere nada mais que ruidosos cabulosos do ídolo dos anos 80.

8º Emotion And Commotion – Jeff Beck

Jeff Beck é um dos mais sensacionais guitarristas de todos os tempos, e por mais anos que passem continua lançando bons álbuns atrás de bons álbuns, a prova é mais essa mostra de sua carreira.

Não há nada de inovador no novo disco, só aquele velho e conhecido guitarrista simples e direto do Yardbirds.

Destaques: Hammerhead, com sobras a melhor do álbum, a arrastada, mas bela Never Alone, e as duas músicas com participação da linda (voz e pessoa) Joss Stone, There's No Other Me e a concorrente ao Grammy como melhor performance do ano I Put a Spell on You.

7º No Hope No Gone - Good Shoes

Se você já conhece o som dessa banda londrina, meus parabéns, você deve pesquisar bastante sobre música.

Digo isso porque assisti a um vídeo dessa banda apresentando seu novo cd em um palco pequeno para um público de menos de 500 pessoas. Sorte que escutei-a sem preconceito, já que se trata de uma banda com um som excelente, bastante empolgante, envolvente, dançante e moderno. O instrumental é impecável, tudo extremamente bem encaixado, só me admira uma banda com tanta qualidade não ter estourado.

Destaques: Esse álbum entrou para os seletos álbuns de que gostei de todas as músicas de cara, mas as melhores são: The Way My Heart Beats, uma fantástica música em todos os aspectos, técnicos, melodia, letra, etc. A louca e rápida Under Control, com um gingado empolgante mesclado com um notável break no meio da música, a animadinha balada Do You Remember e a originalíssima Times Change, que tem um dos melhor instrumentais da banda.

6º Asylum – Disturbed

A remanescente do New Metal, a única que continua intacta lançando cd após cd em primeiro lugar das paradas, agradando seu antigo público e aumentando o número de fãs.

O porque disso é que a banda não abri a mão de seu som original e continua mostrando seu talento depois de 10 anos do estouro da moda passageira New Metal e do lançamento do primeiro disco da banda.

Asylum, como já disse, mostra a mesma banda impactante, pesada, crítica e talentosa de sempre. Os vocais de David Draiman continuam impecáveis, mas as guitarras de Dan Donegan tem ainda um “que” a mais, quase todas as músicas contam com solos melhores e mais longos do que os dos antigos cd’s, solos mais rápidos e mais coesos.

Destaques:

Asylum, Another Way to Die (melhor do álbum), a industrial Innocence e Never Again e seu agradável solo.

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