quarta-feira, 14 de setembro de 2011

Ao Auto

Sou filósofo em curso filólogo

Sou cético de expressão convicta

Tenho vontade de potência regressa

Sou evolucionista entre transmundistas

Sou um egocêntrico compaixoso

Nego-a sem superá-la

Sou um hippie estável

Sou um visionário negativista

Esfomeado, vejo ao longe a miragem de um Oasis sem me mover

Sou menos que sei sem crer em ser

Sou sabiamente louco suficiente para fingir-me normal

E falo quem sou sem mesmo saber

Penso atuar como personagem paisagístico de um teatro subconsciente

O que será o boneco sabido formado pelo inconsciente coletivo?

Que será o eu ideal cheio de dúvidas sobre sua matéria-prima?

Quem é real? Confesso ter bagunçado o antigo conceito de realidade

Confesso esgotado argumento singular

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