Sou filósofo em curso filólogo
Sou cético de expressão convicta
Tenho vontade de potência regressa
Sou evolucionista entre transmundistas
Sou um egocêntrico compaixoso
Nego-a sem superá-la
Sou um hippie estável
Sou um visionário negativista
Esfomeado, vejo ao longe a miragem de um Oasis sem me mover
Sou menos que sei sem crer em ser
Sou sabiamente louco suficiente para fingir-me normal
E falo quem sou sem mesmo saber
Penso atuar como personagem paisagístico de um teatro subconsciente
O que será o boneco sabido formado pelo inconsciente coletivo?
Que será o eu ideal cheio de dúvidas sobre sua matéria-prima?
Quem é real? Confesso ter bagunçado o antigo conceito de realidade
Confesso esgotado argumento singular
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